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terça-feira, fevereiro 23, 2010

O cacto

Apesar do dia ser de Inverno, abriste a janela.
Talvez quisesses deixar entrar uns tímidos raios de sol que teimavam aparecer entre as nuvens.
Pude ver que na parede onde antes estava o teu retrato, havia um retrato de mulher. Olhei atentamente, por escassos segundos . Era uma mulher jovem, de cabelos longos e olhar intenso. Bela, posso dizer.
Reparei que o cacto na varanda está morto. Pena que não o tenhas sabido cuidar.
Quando saíste, encontramo-nos na porta. Foi estranho. Nenhuma energia. Como se fossemos ambos invisíveis.

1 Comentários:

Blogger Guida disse...

O que escreves é cristalino...foi o adjectivo que melhor define o que leio.
Porque não publicas o que tens? Porque não dás um salto em frente e avanças como escritora? Só custa o primeiro passo, depois, é sempre em frente. TENTA! Não perdes nada.
O meu vizinho do lado tem uma editora e anda à procura de novos escritores. Vê o site deles e envia-lhe o que tens. A editora chama-se "EDITAME".
Bjs

12:36 da tarde  

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