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quarta-feira, setembro 09, 2009

A Janela

Vejo-te da tua janela.
Observamo-nos, a uma confortável distância de segurança. Já arriscamos um ou outro encontro de olhares. Foi pacífico.
Acho-te interessante, mesmo sem te conhecer. Ou é pela janela, ou pelo cacto na varanda, ou pelas recordações de Paris. Não sei porquê; mas gostava de descobrir.
Devia ser fácil. Até já falamos algumas vezes. Mas não.
Fora da zona de conforto é muito mais complicado.
Vejo dentro dos teus olhos. E tu, dentro dos meus. Tento mostrar indiferença. É instintivo, estou a fugir.
Será que resulta?
Então, os nossos dedos tocaram-se ao de leve, sem querer.
Nesse momento, podia ter deixado cair a máscara para que me visses. Mas não o fiz.
Será que voltas?
Continuarei a olhar para a tua janela.

5 Comentários:

Blogger Guida disse...

Lindo! Não fujas, arrisca.

11:20 da manhã  
Blogger João disse...

É bom ter janelas... abertas... para arejar.

12:20 da tarde  
Blogger  disse...

uau!!

11:47 da tarde  
Blogger Pérolas de Pé disse...

Não resulta. Ponto. Tudo isto é ilusão. Tens qie quebrar as barreiras totalmente despidas do medo para saberes a realidade. Se o sonho pode acabar? Pode. Mas afinal o que queres viver? Ou será que queres viver? Desculpa a frieza... Mas adoro-te.

12:39 da manhã  
Blogger TeKanelas disse...

fugir nunca é solução ... porque será que depois de adultos levantamos tantas barreiras .... nestas coisas deveriíamos ser crianças toda a vida.

2:37 da tarde  

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