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quarta-feira, junho 16, 2010

Promessas

A vida vai fazendo promessas e de forma cruel quebra-as. Uma a uma, como castelos de cartas que se desmoronam.
Morrem os sonhos, vem o desânimo. A cada desilusão, tudo se torna mais difícil, mais cinzento.
Vagueio pelos dias. Recebo deles só o que me dão, e não é pouco, mas não chega!
Grito em silêncio.
Quero mais!
Tento acertar-me com a vida, mas dançamos ritmos diferentes.
Já não é dança, é uma luta corpo a corpo. Às vezes ganho eu, outras, que são a maioria, ganha ela.
Na alma, as mazelas não me deixam esquecer.
Mas quando o cansaço já pede tréguas, vem a esperança com ecos de novas promessas e volto a acreditar.